segunda-feira, 21 de março de 2011

(des) Amores

Eu adoro me apaixonar! E me apaixono fácil... Mas, se me irritar, “desapaixono” muito fácil também. Eu me apaixonei pela primeira vez aos dezesseis anos, pelo meu melhor amigo. Se apaixonar pelo melhor amigo é básico, né?! Alguém com quem você convive, se dá bem, divide sua vida, seu dia-a-dia... E se o amigo em questão for bonitinho então, aí as chances aumentam muito.

E o meu amigo era lindo! Daquele tipo que é paquerado por todas as meninas do colégio. Nós vivíamos juntos, passávamos horas no telefone... Ele tinha uma moto e quando aparecia lá em casa de surpresa depois do futebol, eu descia com o coração aos pulos. Era tão gostoso!

Nós éramos tão próximos que, quando eu me dei conta de que estava apaixonada, me declarei. Escrevi uma carta linda (que me arrependo profundamente de não ter guardado uma cópia), falando sobre o que eu sentia e que eu sabia que aquelas palavras não mudariam nada entre a gente, mas se ele era meu melhor amigo e sabia absolutamente tudo sobre a minha vida, não fazia o menor sentido eu esconder meus sentimentos.

O legal do primeiro amor é que você está crua, pronta pra se jogar de cabeça, sem mágoas, sem traumas de relacionamentos anteriores, sem aquele medo que a gente vai acumulando a cada vez que o coração é partido pelo caminho. Por isso, é uma experiência única, especial e deliciosa! E foi assim comigo, mesmo não tendo sido correspondida.

Depois disso, vieram muitos outros amores - alguns desastrosos, outros bacanas: mais uma amizade-amor, uma paixãozinha por um cara mais velho, um garoto que ficava comigo e com a namorada ao mesmo tempo, um namoro sério de quase 4 anos e, há pouco tempo, uma paixão platônica por um garoto com o qual nunca tinha trocado uma palavra sequer. Pode?! Amores platônicos são ótimos, principalmente porque são muito engraçados de contar! Mas aí a história estava tão difícil de sair que eu larguei de mão e resolvi desencanar.

A busca pelo amor é uma constante na minha vida. Eu me apaixono, vou ao céu, depois que acaba eu sofro, choro e prometo pra mim mesma que nunca mais vou me apaixonar... Mas aí o coração vai reagindo, sarando, até ficar pronto pra outra. Então eu retomo minha busca e continuo à procura daquele que vai fazer meu coração sorrir de novo! Afinal, tem coisa melhor do que sentir aquele friozinho na barriga, do que passar o dia inteiro esperando o telefone tocar e depois ficar horas jogando conversa fora e terminar com o famoso - e piegas - “não, desliga você...”?! Coisas que só quem ama sabe!  =)

5 comentários:

  1. caraca, que texto é esse?? mt fofiiix!
    vce só esqueceu dos amores 'alucinados'. kkkk :)
    Amei amiga! ;*

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  2. Ah que fofo Mari! Muito mesmo! E esse amor da moto eu sei quem é!!!
    Não resisti e li antes de postar, hihihi! Aliás, ainda não postei, mas como não sou a única, rola um perdão... rs
    Bjos!

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  3. Obrigada, gente! ;)
    Hahahaha! Mari, você com certeza sabe quem são todos os amores! Pois é, vcs são 3 lerdas, vê se posta logooo! Tô ansiosa pra ver o de vcs!! =D
    Beijos

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  4. q liiiindo....que gostoso lembrar que amar é melhor quando não se tem medo.
    ps: te amo.

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  5. Hoje nao e o melhor dia pra eu comentar sobre isso. Eu acho! Hahahahhaa...Ri mto identificando personagens no seu texto. Cara, gente apaixonada fica mto idiota ne?! Mas e tao bonitinho. Affe...Adorei amigao!

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