terça-feira, 2 de abril de 2019

Voa, miga!

Barra mansa, 05 de fevereiro de 2019.

Ontem, enquanto tomávamos um café e colocávamos a fofoca em dia, você me disse, mais de uma vez, que não era corajosa. Pois eu sinto te informar, miga, que você é corajosa, sim. Você é corajosa pra caralho!

Você vem de uma família simples e maravilhosa, onde todo mundo se esforçou muito pra crescer na vida. Entrou na faculdade com 17 anos, antes de se formar já era uma excelente profissional, bancou sua formatura, pagou seu próprio carro. Muito antes dos 30, comprou seu próprio apartamento e saiu de casa mesmo sem o apoio do seu pai, me levando junto e ajudando a realizar um dos meus maiores sonhos, que era "morar sozinha". Nunca vou me cansar de te agradecer por essa oportunidade e por tudo que aprendi nesse tempo vivendo com você. Obrigada! Então, se ser uma mulher que se banca e se basta nesse mundo louco não significa ser corajosa, eu não sei o que significa. 

É absolutamente normal que você esteja insegura e com medo, mas o meu conselho é: vai em frente! Vai de peito aberto, aproveita essa oportunidade e agarra o novo, sai da sua zona de conforto, se desafia mais uma vez. É muito simples opinar aqui do conforto do meu sofá? É! Mas, de verdade, acho que vai ser uma oportunidade incrível de você se conhecer ainda mais. E não tenha medo da solidão, ela não tem nada a ver com companhia. Tanto que às vezes podemos estar do lado de quem mais amamos, e ainda assim nos sentirmos sozinhos; assim como podemos estar sozinhos e na mais perfeita companhia. Não é mesmo? 

Sabe, me perdoe pelo que vou falar agora, mas eu acho que você não precisa de tantas roupas, muito menos de uma máquina de café. O que você precisa, miga, é olhar para dentro! Se ver de verdade, com carinho e respeito pelo que você é, por tudo que já viveu. Tem tanta  coisa boa aí dentro, tanta coragem! E quando você realmente se amar, não importa o que você vista, onde você more, o que você coma, que esteja sozinha ou acompanhada. Você estará bem porque você será o seu próprio lar! 

Pareço até uma pessoa muito evoluída falando isso tudo, como se eu mesma não tivesse minhas próprias questões! Milhões delas! Hahaha! No fundo, acho que tá todo mundo meio perdido. Por isso mesmo eu acho que você deve ir, pra tentar se encontrar. De qualquer forma, você sempre terá pra onde voltar. Te amo! E vou morrer de saudades.

Beijos, Marina.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Fluindo

2018 foi uma verdadeira revolução interna para mim. Tantas mudanças! Começando pelo fato de ter saído da casa da minha melhor amiga, com quem eu morava, para me aventurar morando sozinha. Foram dois incríveis anos com ela, que passaram da euforia inicial da vida adulta compartilhada para o distanciamento provocado pela rotina e convivência diária. Foi um período importantíssimo onde cresci e aprendi demais, principalmente sobre respeitar, ponderar, ouvir e falar. Mas eu comecei a desejar ter um canto só meu e, como rolou uma super oportunidade, acabei indo! Nós conseguimos resgatar nossa amizade que estava, não abalada, mas distanciada. O que me alegra profundamente, pois essa amiga é uma das pessoas mais importantes da minha caminhada!

Como eu já sabia que seria, eu amei morar sozinha! Mesmo num apartamento enorme só para mim, não senti nenhuma solidão. E isso porque, nos últimos anos, eu aprendi a amar minha própria companhia! Um exercício trabalhado ao longo de muito tempo, nem sempre fácil, muitas vezes doloroso, mas extremamente necessário. Não tem nada melhor do que viver bem com a gente mesmo! E é tão bom quando temos a oportunidade de nos expressarmos num lugar nosso! Vejo minha casa como um retrato e extensão do que sou/penso/desejo.

Não demorou muito até eu ter companhia. Cinco meses depois de me mudar, adotei uma gatinha linda, chamada Linda! Que alegra a minha rotina, traz vida à minha casa e faz toda a diferença no meu dia-a-dia. Rolou um pânico inicial quando me dei conta de que tinha me tornado responsável por “alguém”, o que acabou me despertando profundas reflexões sobre a minha possível vontade de não ter filhos, mas isso é outra história... Nada definitivo e eu realmente prefiro ser essa metamorfose ambulante. O fato é que a Linda me conquistou, nos adaptamos e eu realmente me apaixonei por ela! Virei mãe de pet, daquelas bem bobas, do tipo que sempre julguei. A vida é mesmo um eterno cuspir pra cima e cair na testa.

Um mês depois de adotarmos a Linda, no dia em que fizemos um ano de namoro, meu namorado veio morar comigo. Um super passo, uau! Algo que eu sempre quis e que foi tão natural, tão desejado por nós dois! Simplesmente caminhamos para isso, sem muitos planos, sem muitas regras. E está dando certo! Claro que estamos super no início, mas realmente temos tentado construir uma relação baseada em parceria, companheirismo, sinceridade e muito amor. E cuidando para que a rotina não atrapalhe isso. É tão bom quando encontramos alguém que deseja o mesmo que nós!

2018 foi realmente um mergulho profundo! Tentei exercitar minha comunicação-não-violenta, sem muito sucesso. Comecei a participar de um círculo de mulheres que me fez olhar muito pra dentro! Realmente passei a valorizar mais as coisas simples, me libertei de muitos padrões. Me interessei mais por política, me descobri feminista. Me engajei em ações ambientais, mesmo que pequenas. Deixei um trabalho que amava muito, porque precisava de mais tempo livre para mim. Pequenas atitudes, grandes mudanças, reflexões profundas.

Para o próximo ano, não desejo muito. Na real, minhas únicas resoluções são: usar menos o celular e voltar a ler e escrever. De resto, o que vier, o que pintar, o que fluir. A vida é boa... E surpreende!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Por amores mais sinceros

Esses dias minha avó começou uma arrumação em um armário e achou um monte de coisas antigas minhas. Entre diários, cartas e fotografias, encontrei alguns textos escritos por mim há 16 anos. Que nostalgia! Tinha muita coisa ruim, é verdade, mas também achei alguns tão bonitinhos! Como esse que vou postar aqui agora: bobinho, inocente, até infantil, mas cheio de uma verdade e crueza que eu acho que só é possível aos 16 mesmo! Uma coisa é certa: intensa eu sempre fui. Marina, exagerada verdadeira! ;)

"Eu sou a favor das declarações de amor!

Gente, tem coisa mais besta do que amar e não demonstrar? A gente nunca sabe o dia de amanhã! Vai que o seu amor está andando na rua, é atropelado ou leva um raio na cabeça? Ele vai morrer sem saber o quanto é amado por alguém. E esse alguém (no caso você) vai ficar aqui se lamentando por não ter dito nada antes.

Acho lindo serenata, cartões de amor, beijo na chuva, desenhar coração na areia da praia, no tronco da árvore ou até mesmo na carteira da escola. Flores, bombons, poesia, telefonemas que duram horas e terminam sempre em “não, desliga você”!

Tem coisa melhor que amar? Não, não tem.

Portanto, se você está apaixonada, não tenha vergonha! Corra, grite, vá atrás, telefone, agarre, roube um beijo. Vale até fazer um escândalo! Mas encontre uma forma de se declarar, libertar esse furacão que está dentro de você e faz seu coração pular, o rosto corar e o corpo tremer só de vê-lo passar.

Chegue à janela e grite: NINGUÉM AMA MAIS DO QUE EU!

Pule, cante, brinque, dance, dê piruetas. Enlouqueça! Mas de amor."

terça-feira, 11 de abril de 2017

Quando somos tolerantes?



Empatia é bem diferente de simpatia, assim como intolerância é bem diferente de impaciência.
Parece importante esclarecer essas diferenças para pensar nas possibilidades de agir e sentir diante das adversidades da vida.
Simpatia diz de afinidade.
Empatia diz de compreensão e aceitação, apesar de não ter afinidade, pelo menos à princípio.
Impaciência diz de se incomodar com algo.
Intolerância diz de agir com desrespeito ao que te incomoda.
Diante de pessoas e situações, simpatizamos quando temos afinidades comuns. Fácil e natural.
Diante de pessoas e situações, empatizamos quando à princípio não temos afinidade nenhuma com aquilo, mas procuramos sinceramente compreender o ponto de vista do outro e aceitamos a pessoa ou situação como ela se apresenta. Damos espaço.
Impaciência já diz de quando não compreendemos e nem aceitamos o outro ou a situação e assim, nos incomodamos. Geralmente nos sentimos irritados, frustrados, desanimados ou qualquer outro sentimento de incômodo. E já digo logo por aqui: Os incomodados que se mudem! Já dizia a sabedoria popular.
Porque o próximo grau é a intolerância.
Intolerância é quando agimos de acordo à nossa falta de aceitação e compreensão com o que nos incomoda. E agir envolve também o falar.  Palavras e atitudes de deboche, crítica, julgamento negativo, grito, reclamação ou que demonstrem indignação, repulsa, raiva, frustração, decepção, mágoa, etc.... tudo isso se engloba no conceito de intolerância.
E isso não necessariamente é ruím. Depende.
Não estou dizendo que ser intolerante é bom, mas demonstrar que não gostamos de algo pode ser o ponto de partida para inspirar a mudança e melhora em nós, nos outros ou em situações.
No entanto, a idéia aqui é trazer à consciência que todos nós somos bem mais intolerantes do que por vezes gostaríamos de admitir.
Sendo adepta ao exercício: “o que não gosto em ti, corrijo em mim”; vejo o quanto sou ainda muito intolerante.
Somos tolerantes quando nos incomodamos e resolvemos mudar a nós mesmos, sem querer mudar o outro.
Somos tolerantes quando nos incomodamos com uma situação e decidimos mudar a interpretação que fazemos da situação, sem querer mudar a situação.
Quando não nos incomoda, não se trata de tolerância.
Somos tolerantes apenas quando somos capazes de empatizar e ter paciência com pessoas e situações que nos incomodam, frustram, decepcionam, magoam, fazem raiva, irritam, constrangem, etc...
É dar a outra face.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Saravá!

Segundo o Google, intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões. Segundo eu mesma, ela nada mais é que uma extensão do pré-conceito. Sim, essa mania que temos de julgar antes de conhecer e que faz com que a gente não enxergue além dos rótulos.

Percebem o quão triste isso é? Resumir uma pessoa a um rótulo, uma palavra, sem saber nada de sua vida, suas motivações e individualidades. E, levado às ultimas conseqüências, o preconceito pode ser muito perigoso também. Não é à toa que vemos crescer assustadoramente no Brasil e no mundo a intolerância de várias espécies: raça, religião, opção sexual, política.

Qual é o problema em aceitar pontos de vista, escolhas, estilos de vida diferentes do seu? Por que tanta dificuldade em respeitar a opinião do amiguinho? Nós já ouvimos isso tantas vezes e repito: imaginem se fôssemos todos iguais, que chato seria?! E, sinceramente, que diferença faz pra você se João ama José? Se o fulano é macumbeiro? Se o sicrano é crente? Cada um com suas crenças, orientações, preferências, escolhas.

Não vou dizer que sou uma pessoa totalmente livre de preconceitos porque, infelizmente, ainda não sou. Mas eu tenho como exercício diário o objetivo de não julgar. Não sem antes conhecer, entender. Também não vou dizer que é fácil! Quase morro enfartada quando vejo alguém defendendo o Bolsonaro, por exemplo. Tenho vontade de dar logo três tapas na cara! Mas aí converso, exponho minhas opiniões, escuto, às vezes me irrito. E se no final nada der certo, deixo pra lá, por dois motivos: primeiro porque temos que aprender a respeitar a opinião do outro, e segundo por preguiça mesmo.

E hoje o negócio está muito pior porque, não basta todo mundo ter opinião formada sobre absolutamente tudo, ainda fazem questão de declarar aos quatro ventos. O facebook, assim como os grupos no whatsapp, viraram um ringue de luta entre direita e esquerda, machistas e feministas, heteros e homos. Às vezes até vejo algumas discussões saudáveis, mas, no geral, são só pessoas querendo despejar suas certezas sem o menor interesse de ouvir e/ou entender o lado do outro. Que saco!

Eu sou de uma religião que é alvo de muito preconceito e, mesmo assim, só vejo o bem acontecer na umbanda! O que não me faz pensar que as outras religiões estão erradas. Pelo contrário! Acho que cada um deve seguir o caminho em que acredita e que te faz sentir melhor. Só não consigo mesmo aceitar o ateísmo. Como pode alguém não acreditar que Deus existe? Não entra na minha cabeça!

Minha vontade é de levar todo mundo pro terreiro, pois gostaria que todos sentissem o mesmo bem que sinto! Mas respeito as vontades e até os medos de cada um, assim como gosto que respeitem a minha religião. Então não venha me dizer que ela é coisa do demo! E tenho a impressão de que tudo que tenho aprendido lá, é o caminho para diminuir o preconceito e a intolerância no mundo: verdade, respeito, gratidão, bondade, humildade, fé e, acima de tudo, muito AMOR!

terça-feira, 21 de março de 2017

Desapego, não desamor

Eu nasci apegada! A coisas, lugares, pessoas. E demorei quase 30 anos para mudar! Antes tarde do que nunca, né? E o que me deu o “start” nesse processo foi o Querido Closet, o brechó queridinho que eu e uma prima criamos em sociedade há três anos. Vendo a oportunidade de ganhar dinheiro com as roupas que eu amava, mas não usava mais, ou porque não serviam, ou porque não combinavam mais comigo, ficou mais fácil desapegar. Então comecei a tirar do armário tudo aquilo que não me atendia mais e – o melhor – sem dor no coração. Com isso, eu abri espaço para peças novas, que combinam muito mais comigo e compõem o meu estilo atual.

No ano passado, me mudei para um apartamento onde o meu quarto é metade do tamanho do anterior e, conseqüentemente, o espaço para guardar minhas coisas também. Passei de um armário de quatro portas para um de duas e tive que eliminar 50% das minhas roupas, sapatos, acessórios e tralhas. Sim, como juntamos tralha! E, um ano após essa mudança, eu digo sem a menor dúvida: não preciso de nada além do que já tenho! Claro que sempre compro coisas novas, mas quando vejo que o armário está ficando lotado, tiro algumas coisas que já não uso tanto.

E o desapego acabou se estendendo para muito além do guarda-roupa. Tenho tentado diminuir o número de objetos em casa. Adoro artigos de decoração, mas não dá pra guardar um bibelô de cada lugar que eu visitar! Não preciso de uma miniatura da torre de pisa para me lembrar da Itália, por exemplo, pois tenho minhas memórias, minhas lembranças, que me acompanham aonde eu for. Claro que tenho alguns objetos específicos e preferidos, mas não vejo mais necessidade de manter todos. Livros, só os favoritos, o resto vai para o sebo.

Diminuí os saltos, a maquiagem. Parei até de usar o secador de cabelo! E olha que foram mais de 15 anos de vício. Vício mesmo, gente, do nível de levar secador pro acampamento! Hahaha! E não tem nada a ver com falta de vaidade, mas sim com simplicidade. Ando bastante interessada no minimalismo, por influência de uma amiga, mas ainda não tive tempo de me aprofundar no assunto.

Mas o desapego mais surpreendente para mim foi, sem dúvidas, o emocional. Como mudei nesse aspecto! Consegui cortar o cordão umbilical e, embora não seja fácil, é libertador! Troquei o papel de amiga ciumenta pelo de amiga que agrega os amigos dos amigos, ganhando, assim, mais amigos! E em relação aos paqueras, também mudei consideravelmente. Eu era daquelas pessoas que nem tinha ficado com o cara e já estava apaixonada! Hoje sou mais pé no chão, o que tem poupado bastante meu coração cansado.

Claro que nem tudo deve ser descartado. Como tudo na vida, é preciso haver um equilíbrio! Mas tenho acreditado muito na ideia de que é preciso viver com menos. Porque tudo que é demais sufoca – até mesmo o amor, acredite. E nada me encanta mais do que a liberdade!

“Desapego
Não desamor
Tem tanto jeito de cuidar de alguém
Se você sabe o que é amar
Nunca irá aprisionar ninguém
Melhor livre
E ser como for
Quem ama o outro não fará refém
Deixa partir quem já não quer ficar
Deixa chegar quem vai te fazer bem”
(Silva)

quinta-feira, 2 de março de 2017

DEIXA FLUIR


Deixa fluir...
Afinal o bem e o mal são lados da mesma moeda.
Yin e yang, deixa fluir...
Seja forte e fraco ou apenas seja.
Desapega do ser ou não ser.
E deixa fluir...
Só é eterno enquanto dura.
Ou acaba ou eterniza.
Um ponto de vista ou a vista de um ponto?
Deixa ir e vir, deixa em paz, deixa fluir...
A liberdade do desapego é um exercício.
Exercício de gratidão, aceitação e prosperidade.
É não precisar de nada ou ter que ter nada.
É ser o que se é, é ser simples mente.
Simples assim, deixa fluir!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Carta aberta a uma velha amiga

1.       Estivemos juntas não tem muito tempo e até que conversamos um tanto, mas, em geral, assuntos superficiais, nada muito profundo.
É certo que com a pouca proximidade física, alguns assuntos esfriam mesmo, mas porque a gente se permitiu isso?
Há algum tempo tenho dado mais atenção a isso pra tentar mudar. Quero me conectar (sem a conotação “internética” da coisa) de verdade com quem me faz bem, com quem eu amo já que hoje em dia -reza a lenda que isso é coisa dos tempos atuais- as relações andam tão superficiais e muitas vezes só através do mundo virtual (essa parte certamente é atual).

Quero mesmo dizer é que te quero bem, quero ter o cuidado contigo que acho que merecemos.
Temos nossos atritos, divergências de opinião, de postura diante da vida: ok, eu respeito isso, mesmo que ás vezes com certo esforço, confesso. Contudo, eu celebro nossas diferenças! Imagina se fôssemos todos iguais... que tédio.
Você é poderosa!
Olha pra sua vida agora, nesse exato momento: É tudo o que você escolheu.
E se as coisas não estão bem do jeito que você imaginava, lembre-se que tudo é opção.

É incrível quando a gente substitui o “tenho que” por “eu escolho”. Faz esse exercício por um momento, com algo qualquer que você hoje se sinta na obrigação. “-Ah! Eu tenho que trabalhar porque tenho que pagar minhas contas.” --> “Eu escolho trabalhar porque escolho pagar minhas contas, assim evito ficar com o nome sujo, tenho crédito,  continuo consumindo as coisas que tenho  vontade, que me dão prazer, que me sustentam (comida), minha casa, etc.”
São nossas escolhas! E de ninguém mais.
  
Muitas vezes é mais fácil se vitimizar, é natural do ser humano, e colocar a culpa no outro (na chuva, no companheiro, nos pais...) no entanto,  não há culpa. Somos todos co responsáveis pelo nosso status atual.
Há intervenções externas, obviamente, um monte de coisas que não estão sob nosso controle (ainda bem), mas a outra parte é com a gente.
  
Nossas relações são o que dedicamos a ela. E se não estão o que desejamos, não é culpa do outro. Olhe para suas atitudes e faça como você quer. E é isso que estou fazendo aqui, agora.
Você é um ser de luz e espero, de todo coração, que se olhe com carinho, se reconheça, saiba suas sombras – que só você pode conhecer – e as transforme para se sentir plena, feliz e equilibrada. A consciência e a fé fazem milagres.


Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Eu sou muito grata! 
Beijos