sexta-feira, 27 de maio de 2011

Todos irmãos

Sou a mais velha de três irmãs, e quando ainda era única, a vontade de ter uma irmã era tanta, que quando tinha dois anos e perdi uma irmã (Carolina), que nasceu e logo morreu; criei uma amiga imaginária que me acompanhava pra todo lado até a Mariana chegar.

Não tem ninguém no mundo que eu me sinta mais a vontade de ser eu mesma do que com minhas irmãs. Vejo-me muito nelas e ao mesmo tempo somos muito diferentes. Gostaria de ser principalmente mais divertida; como elas são.

Não tem um dia que não penso nelas: em como estão, o que estão fazendo, o que achariam disso ou daquilo... São partes de mim.

O melhor das irmãs é que elas estão carecas de saber de meus defeitos, assim como sei os delas, e ainda assim nada disso abala nosso amor. É por isso que nas religiões se diz que somos todos irmãos, ou que deveríamos agir como. Porque irmão a gente aceita e acolhe sempre; incondicionalmente. Podemos nos desentender, discordar e até por vezes brigar, mas sempre estaremos do mesmo lado.

Pensando assim, sei que muitos irmãos de sangue não são muito irmãos de verdade, e outros que não tem ligação familiar, podem ser muito irmãos nas atitudes.

Tenho a sorte de ter amigos e primos tão irmãos quanto minhas irmãs de sangue são para mim.

E por isso aproveito a oportunidade pra declarar meu amor por minhas irmãs:

AMO VOCÊ MARI!

AMO VOCÊ JU!

APRENDO SEMPRE COM VOCÊS! Apesar de eu ser a mais velha e a mais sabida de todas! Rs...

E estou aqui pensando se terei coragem de dar esse presente (um irmão) pra Cauã um dia!?
Ainda não sei.

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