Sou a mais velha de três irmãs, e quando ainda era única, a vontade de ter uma irmã era tanta, que quando tinha dois anos e perdi uma irmã (Carolina), que nasceu e logo morreu; criei uma amiga imaginária que me acompanhava pra todo lado até a Mariana chegar.
Não tem ninguém no mundo que eu me sinta mais a vontade de ser eu mesma do que com minhas irmãs. Vejo-me muito nelas e ao mesmo tempo somos muito diferentes. Gostaria de ser principalmente mais divertida; como elas são.
Não tem um dia que não penso nelas: em como estão, o que estão fazendo, o que achariam disso ou daquilo... São partes de mim.
O melhor das irmãs é que elas estão carecas de saber de meus defeitos, assim como sei os delas, e ainda assim nada disso abala nosso amor. É por isso que nas religiões se diz que somos todos irmãos, ou que deveríamos agir como. Porque irmão a gente aceita e acolhe sempre; incondicionalmente. Podemos nos desentender, discordar e até por vezes brigar, mas sempre estaremos do mesmo lado.
Pensando assim, sei que muitos irmãos de sangue não são muito irmãos de verdade, e outros que não tem ligação familiar, podem ser muito irmãos nas atitudes.
Tenho a sorte de ter amigos e primos tão irmãos quanto minhas irmãs de sangue são para mim.
E por isso aproveito a oportunidade pra declarar meu amor por minhas irmãs:
AMO VOCÊ MARI!
AMO VOCÊ JU!
APRENDO SEMPRE COM VOCÊS! Apesar de eu ser a mais velha e a mais sabida de todas! Rs...
E estou aqui pensando se terei coragem de dar esse presente (um irmão) pra Cauã um dia!?
Ainda não sei.
Meu olho encheu d'agua, Quel. Te amo!
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