quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"Tá liberado, é só chegar!"

Tenho a impressão de que todo mundo sabe a dieta ideal: comer frutas, verduras, legumes; tomar muita água; comer de 3 em 3 horas; evitar fritura, gordura e muitos doces e blá, blá, blá.

Parece fácil, mas é difícil. Muuito difícil.

Comer é muito mais que mandar a comida pra dentro; é matar vontade, é se saciar, é hábito, é descobrir, é compartilhar momento com outras pessoas. Eu detesto comer sozinha, então quando preciso, acabo encarando qualquer besteira ou como muito rápido. Detesto! Mas mesmo relutante estou aprendendo.

Sempre fui meio chata, cheia de restrições em relação à salada e comidas diferentes. Em compensação, porcaria é comigo mesmo, ou era. Sempre comi podrão, PF em lugar esquisito, açaí de birosca na favela, salgadinho pingando óleo na padaria. Aliás, no meu prato era fácil encontrar minha fritura nossa de todo dia. Tudo isso sem problemas, até que...

Em um sábado encarei um rodízio de petiscos (tudo frito) e uma feijoada de leve no domingo, com direito a muita carne de porco e bacon. BOOM! Segunda- feira fui direto pro hospital e depois de alguns dias, exames e mais visitas ao hospital: “Júlia, você tem que tirar a vesícula. E até que isso aconteça, nada de fritura, gordura, chocolate e outras coisitas mas”.

Entre esse dia e o da cirurgia, eu vivi de peito de peru e polenguinho, tudo light. Confesso que em alguns momentos eu exagerei e cortei muita coisa, mas era melhor “passar fome” a ter outra crise de dor.

Aproveitei esse tempo para aprender a comer melhor e, mais uma vez, relutante estou aprendendo. Agora já to liberada e voltando a comer de tudo, ou quase tudo.

Ih! Meio dia em ponto agora. Já tão me chamando pro almoço e hoje é dia de japonês. Êêêê!

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