sábado, 16 de fevereiro de 2013

Quem inventou o amor?

Esse foi mais um ano que comecei com o coração partido. Eu devo ter grudado chiclete na cruz, sem sacanagem! Se existe um dedo podre para escolher homem neste mundo, é o meu. Mas também, quem manda ser a rainha dos amores platônicos?

Cismei de me apaixonar por um cara que nem conhecia direito, e enfiei na minha cabeça que ele era perfeito pra mim. Bem, não era, até porque ele já era comprometido, e, na verdade, acho que me apaixonei pela pessoa que eu achei que ele era, que eu idealizei na minha cabeça. Mas eu me apaixonei e ponto. E no meu “fantástico mundo de Marina”, achei que ele tinha se interessado também. Só que não... Rs!

Dor de cotovelo: mode on. Podem aprender comigo o passo-a-passo, ninguém curte uma fossa como eu.

Fase 1: Viver o drama, no melhor estilo Bridget Jones. Músicas deprimentes, livros de amor, filmes de comédia-romântica, morrer de chorar, querer cortar os pulsos com faquinha de pão (hahaha), dizer que todos os homens são iguais, que o amor é uma merda e que eu nunca mais quero gostar de ninguém! Juro!

Fase 2: Encher a cara! É bem mais divertido, e o carnaval ajudou bastante. Não que eu tenha caído na gandaia (fui a mais zoada de velha e encalhada, haha), mas nada como amigos, praia e cerveja pra levantar nosso ânimo!

Fase 3: Virar a página. Olha, eu posso até ser romântica, iludida e, muitas vezes, vira-lata, mas também sou realista. E se tem uma coisa que eu sei, é como e quando virar a página. Amor próprio, minha gente! Esse é o segredo.

Amar é arte, sofrer faz parte. E ninguém morre disso, não. É sério! Tão verdade quanto clichê, o tempo cura todas as coisas. Li num texto que "expectativa é bom até o limite em que ela ultrapassa as gostosas borboletas no estômago para virar caraminholas na cabeça". O amor é assim também, só pode ser bom enquanto te faz bem, quando começa a fazer mal, hora de virar a página. É claro que nem sempre é fácil, mas é necessário.

Posso gostar muito de alguém, mas gosto muito, muito mais de mim. E se não me trata bem, é porque não me merece. Tenho total noção do meu valor, e não agüento ver essa mulherada que se humilha por causa de homem. Gostar de nós mesmos faz com que os outros também gostem. Por outro lado, quando não nos valorizamos, o outro não valoriza também.

Lógico que também tenho meus momentos de desespero, do tipo “não aguento mais ficar sozinha”, “estou velha e encalhada”, “será que nunca vou encontrar alguém pra mim?”. Mas logo passa. Suspendo o drama, abro uma cerveja e sacudo a poeira! Existe tanta gente, tanta coisa, tantas possibilidades por esse mundo afora... Ainda bem! :)

Um comentário:

  1. É, ainda beeem...

    Amei o texto, mt lindo!
    Bora abrir uma cerveja e sacudir a poeira!
    :)

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