terça-feira, 10 de setembro de 2013

(im) Paciência

É tão difícil ser paciente às vezes! E não falo dessa paciência que eu perco quase o tempo todo, mas dessa paciência que todo mundo me manda ter quando eu reclamo de estar sozinha. E não digo que estou sozinha só porque não estou namorando ninguém, porque nem sempre compromisso significa companhia ou segurança – embora fosse para ser assim.

Mas meu coração está vazio há tanto tempo que já estou naquela fase de confundir carência com interesse. Naquela fase em que você se pergunta se realmente existe alguém por aí para acalmar seu coração. Naquela espera infinita que às vezes somos submetidos e que parece não ter fim. Quando você para e se pergunta: o que há de errado comigo?

Ando tão cansada das pessoas, gente vazia e superficial, que não demonstra o que sente, que esconde o que vai no coração. Cansada daqueles que se aproximam, me cativam e depois se afastam. Cansada de me importar, cansada de incertezas, de indiferença, de ser invisível.

Quero alguém que me surpreenda e, apesar dos meus defeitos, queira me ver no fim do dia. Quero alguém em quem pensar toda noite quando me deito. Quero companhia para fazer tudo, e para fazer nada quando assim der vontade. Quero alguém que goste de conversar comigo e me admire pelo que sou. Alguém que goste de mim!

Quero sorrir com os olhos, ter a alma leve e aquela beleza que só o amor de verdade nos proporciona. Quero alguém sem medo de ser feliz, de tentar, de se envolver. Quero amor! Quero amar!

Não é drama... É sentimento – ou a falta dele.