"Amor, então
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."
Paulo Leminski
Pois é.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Um pouco de poesia para alegrar o dia :)
Bom dia, minha gente! Já viram o céu azul maravilhoso que está hoje? Estou pura animação porque vou passar o fim de semana em Angra com meu pai e minha irmã! *-*
Mas vamos ao que interessa. Viajando pela internet, descobri uma página ótima de poesias! E a maioria delas, é de autoria de um tal de Bruno P., que eu nunca tinha ouvido falar, mas já virei fã!
Ele tem um estilo super parecido com Leminski, poemas curtos, cheios de inteligência e uma pitada de humor. Uma delícia!
Tentei descobrir mais sobre ele, mas não encontrei nada, nem um site, nem uma página, nem uma biografia. Então "roubei" alguns poemas para compartilhar aqui! =)
Quem quiser conferir a tal página que falei, é só logar no facebook e clicar aqui https://www.facebook.com/Desestilo?ref=ts&fref=ts
Mas vamos ao que interessa. Viajando pela internet, descobri uma página ótima de poesias! E a maioria delas, é de autoria de um tal de Bruno P., que eu nunca tinha ouvido falar, mas já virei fã!
Ele tem um estilo super parecido com Leminski, poemas curtos, cheios de inteligência e uma pitada de humor. Uma delícia!
Tentei descobrir mais sobre ele, mas não encontrei nada, nem um site, nem uma página, nem uma biografia. Então "roubei" alguns poemas para compartilhar aqui! =)
Quem quiser conferir a tal página que falei, é só logar no facebook e clicar aqui https://www.facebook.com/Desestilo?ref=ts&fref=ts
(Suspiros)
Jamais!
Yeaaaah!
Quem???
No problems.
Te dou meu endereço ;)
...
Please!
Haha! ;)
Particularmente, adoro mosaico!
Lindos, né?! Bruno P., I love you!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Paixão antiga
Ontem conversando com meu pai, ele comentou que tinha lido
um texto de um dos meus ídolos literários. Na verdade, tenho dois: Fernando
Sabino e Antonio Prata. Em ambos os casos, foi amor à primeira leitura! Fernando
Sabino em “O encontro marcado”, romance que li pela primeira vez aos quinze
anos e me identifiquei completamente. E Antonio Prata, também durante a minha
adolescência, numa coluna que ele escrevia para a revista Capricho. Não me
lembro exatamente qual foi o primeiro texto que li, mas gostei tanto que
comecei a colecionar, numa pasta junto com recortes de outros textos e matérias
sobre literatura que eu gostava e guardava de revistas e jornais.
Depois dessa conversa de ontem, fiquei pensando em como
deixei de lado meu grande sonho de ser escritora e me distanciei da pessoa que
eu gostaria de ser. Claro que não mudei minha essência, tenho os mesmos valores
e princípios e ainda os mesmos sonhos – talvez só tenha me tornado um pouco
menos romântica e um tanto mais prática. Mas passo metade do dia trabalhando e
a outra metade vendo televisão ou olhando para a tela do celular – meu vício.
Gosto de trabalhar e sei que é necessário, para pagar minhas
contas, comprar minhas coisas, poder viajar. Mas não quero ficar tão maníaca
por isso quanto meu pai, a ponto de não achar tempo nem para cuidar da própria
saúde. Ô homem teimoso! E quanto à internet, putz, eu realmente gosto disso,
mas desde que “me viciei” acabei abandonando meus outros hobbies, e começo a
achar que estou ficando burra!
Não coleciono mais recortes de jornal, não leio poesia,
quase não escrevo mais, tampouco escrevo à mão (coisa que sempre amei fazer). Não
faço diários, não tenho álbuns de fotos reveladas e só escuto música quando
estou dirigindo. E me bateu uma nostalgia tão grande disso tudo, que quero
voltar a fazer essas coisas, quero voltar a me apaixonar todos os dias por
coisas simples, uma foto, um poema, uma música! Quero voltar a ter sonhos! Ok,
pensar em ser uma escritora como Fernando Sabino e Antonio Prata é sonhar alto
demais, mas eu poderia, pelo menos, atualizar o blog semanalmente!
Não dizem que o ano só começa depois do carnaval? Pois bem,
hora de colocar em prática as (sempre as mesmas) resoluções de ano novo:
praticar exercícios, estudar, me matricular num curso de fotografia, aprender
um novo idioma, esquecer aquela paixonite, escrever mais, emagrecer – sempre
emagrecer! Incluindo agora retomar meus velhos hobbies e... quem sabe... com
muuuita inspiração... começar a escrever um romance! Mesmo que seja para reler
depois, rir da minha própria cara e pensar: onde é que eu estava com a cabeça?
Quem é que vai querer publicar esta porcaria? Hahaha!
Well... Let’s do it! :)
“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre
começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria
interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da
queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um
encontro.” Fernando Sabino – E quem mais poderia ser? ;)
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Quem inventou o amor?
Esse foi mais um ano que comecei com o coração partido. Eu
devo ter grudado chiclete na cruz, sem sacanagem! Se existe um dedo podre para
escolher homem neste mundo, é o meu. Mas também, quem manda ser a rainha dos
amores platônicos?
Cismei de me apaixonar por um cara que nem conhecia direito, e enfiei na minha cabeça que ele era perfeito pra mim. Bem, não era, até porque ele já era comprometido, e, na verdade, acho que me apaixonei pela pessoa que eu achei que ele era, que eu idealizei na minha cabeça. Mas eu me apaixonei e ponto. E no meu “fantástico mundo de Marina”, achei que ele tinha se interessado também. Só que não... Rs!
Cismei de me apaixonar por um cara que nem conhecia direito, e enfiei na minha cabeça que ele era perfeito pra mim. Bem, não era, até porque ele já era comprometido, e, na verdade, acho que me apaixonei pela pessoa que eu achei que ele era, que eu idealizei na minha cabeça. Mas eu me apaixonei e ponto. E no meu “fantástico mundo de Marina”, achei que ele tinha se interessado também. Só que não... Rs!
Dor de cotovelo: mode on. Podem aprender comigo o
passo-a-passo, ninguém curte uma fossa como eu.
Fase 1: Viver o drama, no melhor estilo Bridget Jones. Músicas
deprimentes, livros de amor, filmes de comédia-romântica, morrer de chorar,
querer cortar os pulsos com faquinha de pão (hahaha), dizer que todos os homens
são iguais, que o amor é uma merda e que eu nunca mais quero gostar de ninguém!
Juro!
Fase 2: Encher a cara! É bem mais divertido, e o carnaval
ajudou bastante. Não que eu tenha caído na gandaia (fui a mais zoada de velha e
encalhada, haha), mas nada como amigos, praia e cerveja pra levantar nosso
ânimo!
Fase 3: Virar a página. Olha, eu posso até ser romântica, iludida
e, muitas vezes, vira-lata, mas também sou realista. E se tem uma coisa que eu
sei, é como e quando virar a página. Amor próprio, minha gente! Esse é o
segredo.
Amar é arte, sofrer faz parte. E ninguém morre disso, não. É
sério! Tão verdade quanto clichê, o tempo cura todas as coisas. Li num texto
que "expectativa é bom até o limite em que ela
ultrapassa as gostosas borboletas no estômago para virar caraminholas na
cabeça". O amor é assim também, só pode ser bom enquanto te faz
bem, quando começa a fazer mal, hora de virar a página. É claro que nem sempre
é fácil, mas é necessário.
Posso gostar muito de alguém, mas gosto muito, muito mais de
mim. E se não me trata bem, é porque não me merece. Tenho total noção do meu
valor, e não agüento ver essa mulherada que se humilha por causa de homem. Gostar
de nós mesmos faz com que os outros também gostem. Por outro lado, quando não
nos valorizamos, o outro não valoriza também.
Lógico que também tenho meus momentos de desespero, do tipo
“não aguento mais ficar sozinha”, “estou velha e encalhada”, “será que nunca
vou encontrar alguém pra mim?”. Mas logo passa. Suspendo o drama, abro uma
cerveja e sacudo a poeira! Existe tanta gente, tanta coisa, tantas possibilidades
por esse mundo afora... Ainda bem! :)
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
O final da história
"Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse :
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada !
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo. Tu tens cabelos cor de ouro. O trigo, que é dourado, faz lembrar-me de ti.
Depois ela acrescentou :
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas.
...
E voltou, então, à raposa :
- Adeus, disse ele.
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada !
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo. Tu tens cabelos cor de ouro. O trigo, que é dourado, faz lembrar-me de ti.
Depois ela acrescentou :
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas.
...
E voltou, então, à raposa :
- Adeus, disse ele.
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
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