quinta-feira, 31 de março de 2011

Quem lê, viaja

Eu aprendi a ler de repente, aos 5 anos de idade, antes mesmo de entrar para a classe de alfabetização. E, talvez por isso, eu tenha sido muito estimulada pelos meus pais e acabei desenvolvendo verdadeira paixão pela leitura desde muito cedo. Cresci entre livros, gibis e jogos de todos os tipos e, aos 7 anos, na primeira série, ganhei da minha professora um prêmio – uma caixa de clips coloridos – por ser a aluna da turma que mais emprestava livros da biblioteca. É um fato isolado, bobo, mas me lembro até hoje e me orgulho disso! =)

 O primeiro livro de verdade que li foi “Capitães da Areia”, de Jorge Amado. E digo “de verdade” porque é claro que não foi o primeiro livro que li na vida, mas tirando os infantis e os clássicos – e chatíssimos – pré-vestibulares, foi o primeiro que me encantou. Fiquei maravilhada com a capacidade de escrever de uma forma tão simples, mas, ao mesmo tempo, com uma riqueza de detalhes que te faz imaginar exatamente cada personagem, cenário, história. Como quando você assiste um filme inspirado em algum livro e tem a impressão de que está vendo aquilo pela segunda vez, tamanha a perfeição da narrativa.

Ler é uma delícia! Relaxa, ensina, distrai... Eu viajo, entro na história, rio, choro, me emociono! E comigo não tem esse papo de ler na internet não. Hoje em dia existem sites que disponibilizam diversas obras na web, mas vamos combinar, que coisa mais sem graça! Se a magia da leitura é justamente pegar no livro, ver a capa, sentir as páginas, o tamanho, a grossura... Sou capaz de ficar horas dentro de uma livraria!

Enquanto escrevia este texto, me lembrei de vários livros que já li... Alguns que adorei, me identifiquei, li e reli; outros que não gostei, achei chato e parei no meio do caminho. E, dentre esses que gostei, relacionei cinco, para quem se animar e quiser experimentar:

1-     O Encontro Marcado, de Fernando Sabino – Um romance que fez parte da minha adolescência, conta a história do menino que queria ser escritor – nem preciso dizer porque me identifiquei e li 3 vezes! =)

2-     Cazuza- Só As Mães São Felizes, de Lucinha Araújo – O livro conta a vida e a morte do poeta pela narrativa de sua mãe. Para quem gosta do Cazuza, é de morrer de chorar! Lindo!

3-     Meu Nome Não é Johnny, de Guilherme Fiuza – É a biografia de João Guilherme Estrela, um jovem bem nascido que virou o maior fornecedor de drogas da zona sul carioca nos anos 90. Virou filme, mas o livro (sempre) é muito melhor!

4-     Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva – Um clássico! Também uma obra biográfica que conta a história de um adolescente que, aos 20 anos, mergulha numa cachoeira e sai tetraplégico.

5-     O Dia Do Coringa, de Jostein Gaarder – Um livro meio doido que mistura filosofia e aventura numa história fantástica! Vale a pena!

Fica a minha dica para quem quiser se aventurar! ;)
Boa leitura a todos. Beijos, Marina.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Do cheque à lua

Lá em casa (casa dos meus pais), sempre teve uma estante enorme de livros com tamanhos e cores diversos. E quando nós (eu e minhas irmãs) encontrávamos palavras novas e diferentes; perguntávamos para meu pai ou minha mãe. Dificilmente eles não sabiam seu significado, mas por vezes, eles preferiam ir conosco abrir o maior de todos os livros da estante: o dicionário!

Adoro lembrar isso! Sempre foi um momento nosso; de conhecimento e diversão, carinho e aprendizagem!

Esse momento, de decifrar o enigma da palavra, me fez desde cedo tomar gosto pelas palavras. Hoje sou uma viciada em palavras cruzadas e meu passatempo preferido é ler e escrever. Não foi a toa que sugeri o blog!

Leitura é decifrar o código de sinais escritos! É entender que para cada símbolo (letra) há um som de fala correspondente. E é perceber que estes sons juntos e organizados, formam as palavras, que por sua vez, representam nossas idéias, pensamentos, sentimentos, opiniões...

As palavras carregam um mundo de significados e evocam imagens, pensamentos e sentimentos de acordo. A palavra tem força transformadora.

Portanto ler é ver mais e melhor, é fazer pensar e questionar; é conhecer e reconhecer... é sonhar!

Hoje no Brasil, impressionantemente, temos 75% da população classificados entre analfabetos (os que não sabem ler nada) e analfabetos funcionais (que sabem decodificar minimamente as letras, porém não conseguem interpretá-las). Reflexo de muitos problemas na educação básica do país, e principalmente reflexo de uma população ainda oprimida em sua capacidade de pensar.

Como fonoaudióloga, lido diariamente com problemas orgânicos que dificultam ou impedem o aprendizado da leitura, mas ainda assim percebo que o desafio é muitas vezes motivar para tal aprendizado; é quebrar a barreira de que ler é chato.

Lembro sempre de um paciente que quando questionado para que queria saber ler e escrever, disse que era pra poder assinar o cheque quando crescesse; apenas para isso!

Depois de ler para ele muitas histórias e instigar que criasse outras, sua resposta mudou: “Quero saber como chegar à lua!”

Ler é ver o mundo por janelas diferentes, é abrir as portas; é ampliar e colorir os horizontes.

E isso é muito divertido!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Miojo

Toda vez que um novo tema é escolhido, um novo dilema começa (hahaha! Ai que problemática!): um é difícil demais, outro estranho, outro complicado,... mas quando a Marina sugeriu amor, pensei logo: “Ai que delícia! Super fácil!”... Porém, fui a última postar... Ai que difícil falar de um tema tão amplo, tão relativo, tão grandioso, tão cheio de opostos,... Aí, sentada agora a pouco no sofá, dividia um miojo com o João. E olha, se tem coisa que eu nunca gostei, é de dar o último pedaço! Se estou comendo um pão, divido fácil com alguém, dependendo do grau de esfomeação do outro, dou até mais da metade, mas o último pedaço não, por favor! Do último pedaço, aquele mais gostoso de todos, eu sempre fiz questão! Esquisitice minha (cada um com as suas né?!), mas sempre foi assim. E sentada ali, entre uma garfada pra mim e uma pra ele, a última caiu pra ele. Se eu comesse provavelmente ele nem iria reparar, mas, sem pestanejar, enrolei o último fiapão de miojo ali no garfo, dei pra ele, ele abriu o bocão e mandou ver. E isso minha gente, isso é amor... Amo cada pessoa que faz parte de minha vida: pais, irmãs, amigos sumidos, amigos presentes, sogra, cunhada, marido, sogros, tios, primos, ... Também já amei e desamei (amores que talvez nunca tenham existido, mas que amei), mas há pouco tempo experimentei o amor da forma mais inexplicável que eu poderia sentir: João e Francisco! Ahhh sim! Meus grandes amores!... Pra mim, nada se compara ao amor de mãe! ... Se eu disser que são só maravilhas, o tempo todo, estarei mentindo, mas que amor é perfeito durante todo o tempo?! Aliás, que chatice seria isso hein?!... Como diz (meu também amado!) Frejat : O” amor sem fim, não esconde o medo de ser completo e imperfeito...” Mas é intenso, verdadeiro, crescente e é uma viagem muita louca, como todo grande amor deve ser!... Obrigada meus filhos, por me permitirem essa descoberta! Amo vocês! E amo também cada uma de vocês, minhas amadas de Castro! ... Ah! E se um dia eu não te der a última garfada do meu miojo, não significa que não te amo! É só mania mesmo...

domingo, 27 de março de 2011

Só o bom

Ai ai...o amor! O amor é tudo de bom! É a resposta; é a solução!

E repito: Amor é tudo.....de bom! Porque não vale qualquer coisa em nome do amor não. Matar por amor, mentir por amor... ou tantas outras coisas que fazem por aí em nome do amor!

Pra mim amor é só o bom.

É bondade, paciência e generosidade.

Eu amo, tu amas, ele ama... Ninguém vive sem amor. Pode até sobreviver, mas viver e principalmente conviver, consiste em amar.

Amor é alegria, é verdade e gratidão!

E por isso amar é aprendizagem; experiência pra vida toda. E exige ser pessoa melhor.

É infinito e incondicional.

E só ama profundamente quem aprende a respeitar a si mesmo e o outro; entendo os limites de uma relação.

Amor é liberdade, respeito e amizade!

Aprender a amar é desafio da humanidade.

Ame as pessoas, as coisas e a natureza! Seja mais humano.

Ai ,ai... !!! Tão bom amar! As vezes tão simples como dizem as músicas apaixonadas ou os versos poéticos; as vezes tão complexo como a filosofia da vida.

Aprender a amar pode ser dolorido; mas a plenitude do amor é só beleza, prazer e paz!

Amar é perdoar, entender e querer bem!

Amar é tanta coisa....amar é muito.... é tudo! De Bom!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Minha versão do amor

Aaah, o amoor... nunca vi tantas teorias para um único assunto, mas agora vou falar sobre o que eu penso hoje, porque amanhã já pode ser tudo diferente, como o próprio amor consegue ser.

Por muito tempo acreditei que amor não acaba, apenas muda. Atualmente tenho cá minhas dúvidas sobre isso, pois já amei muita gente, que naquele momento tinha importância na minha vida e essas mesmas pessoas não fazem a menor diferença agora. Tenho consciência de que todas elas são parte (um pouquinho ou muito que seja) de quem sou hoje e agradeço a contribuição :) mas eu não as amo mais. Algumas delas, pelo menos.

Moro longe da maioria das pessoas que amo, mas também aprendi a amar por aqui: Amo o Rio, meu trabalho, meus amigos (velhos e novos), as possibilidades, os casos e acasos, minha casinha, as caronas, as festinhas, as mudanças, as diferenças...

Amor é carinho, cuidado, querer bem, alegria, tristeza, emoção, fraqueza, ficar junto, ficar separado, é tanta coisa que até me deixa tonta porque não há regras, não há limites.

Para cada amor, uma realidade. Não dá para comparar os nossos sentimentos pelas outras pessoas, pois com cada uma você tem um tipo de relação e é impossível generalizar isso. Pense: o amor pelo pai é diferente do amor pela mãe; pelas minhas duas irmãs, é diferente; pelos amigos, nem se fale. Por namorados, também. E isso não quer dizer mais ou menos, ele só não se repete.

O amor faz parte da minha essência e com ele tudo fica melhor. Vamos nos permitir!


PS: Não consegui colocar o videozinho fooofo que queria aqui, mas vale conferir no link: http://www.youtube.com/watch?v=YzrrExK5yAM

segunda-feira, 21 de março de 2011

(des) Amores

Eu adoro me apaixonar! E me apaixono fácil... Mas, se me irritar, “desapaixono” muito fácil também. Eu me apaixonei pela primeira vez aos dezesseis anos, pelo meu melhor amigo. Se apaixonar pelo melhor amigo é básico, né?! Alguém com quem você convive, se dá bem, divide sua vida, seu dia-a-dia... E se o amigo em questão for bonitinho então, aí as chances aumentam muito.

E o meu amigo era lindo! Daquele tipo que é paquerado por todas as meninas do colégio. Nós vivíamos juntos, passávamos horas no telefone... Ele tinha uma moto e quando aparecia lá em casa de surpresa depois do futebol, eu descia com o coração aos pulos. Era tão gostoso!

Nós éramos tão próximos que, quando eu me dei conta de que estava apaixonada, me declarei. Escrevi uma carta linda (que me arrependo profundamente de não ter guardado uma cópia), falando sobre o que eu sentia e que eu sabia que aquelas palavras não mudariam nada entre a gente, mas se ele era meu melhor amigo e sabia absolutamente tudo sobre a minha vida, não fazia o menor sentido eu esconder meus sentimentos.

O legal do primeiro amor é que você está crua, pronta pra se jogar de cabeça, sem mágoas, sem traumas de relacionamentos anteriores, sem aquele medo que a gente vai acumulando a cada vez que o coração é partido pelo caminho. Por isso, é uma experiência única, especial e deliciosa! E foi assim comigo, mesmo não tendo sido correspondida.

Depois disso, vieram muitos outros amores - alguns desastrosos, outros bacanas: mais uma amizade-amor, uma paixãozinha por um cara mais velho, um garoto que ficava comigo e com a namorada ao mesmo tempo, um namoro sério de quase 4 anos e, há pouco tempo, uma paixão platônica por um garoto com o qual nunca tinha trocado uma palavra sequer. Pode?! Amores platônicos são ótimos, principalmente porque são muito engraçados de contar! Mas aí a história estava tão difícil de sair que eu larguei de mão e resolvi desencanar.

A busca pelo amor é uma constante na minha vida. Eu me apaixono, vou ao céu, depois que acaba eu sofro, choro e prometo pra mim mesma que nunca mais vou me apaixonar... Mas aí o coração vai reagindo, sarando, até ficar pronto pra outra. Então eu retomo minha busca e continuo à procura daquele que vai fazer meu coração sorrir de novo! Afinal, tem coisa melhor do que sentir aquele friozinho na barriga, do que passar o dia inteiro esperando o telefone tocar e depois ficar horas jogando conversa fora e terminar com o famoso - e piegas - “não, desliga você...”?! Coisas que só quem ama sabe!  =)

quarta-feira, 16 de março de 2011

É carnaval, ôôô!

Carnaval é alegria, muuita alegria. Eu sou uma dessas pessoas iludidas que só pensa na festa e felicidade desses dias tão esperados todos os anos.

Pra mim não existe receita específica, não tem regra. Tudo depende do seu estado de espírito. Vale ir à praia, à serra, viajar. Vale a companhia de amigos, família, namorado, primos. Vale encher a cara, ou não. Vale ficar em casa, cantar com o Lulu Santos, ir para a rua, para o bloco, ver desfile na tv, fazer churrasco com a galera, tirar 500 fotos em 4 dias. Vale até perder! Mas que seja o sono, a hora, a coroa, a vergonha ou o juízo.

No carnaval todo mundo pode brincar de ser. Vamos brincar?

Observação: Ano ou outro meu aniversário coincide com o Carnaval e isso significa muita festa, parabéns, presentes, drinks, cartinhas, beijos e amigos. Amo!

Constatação: uma joaninha é capaz de rir incontrolavelmente, andar no passinho, correr atrás de blocos (e perder um monte), fazer xixi na moita, cantar Beatles, ser sincera com as crianças, fingir que se importa, transformar qualquer palavra em música, ser Sandy e Bruna, e, claro, se divertir muito!!

Pensei em me despedir com “...todo carnaval tem seu fim...” , mas achei sooo bad. Então finalizo mais animada, bem como o tema pede, e feliz com a ideia: “É sempre carnaval no Brasil!!”

terça-feira, 15 de março de 2011

"Todo carnaval tem seu fim..."

Nunca fui uma super foliã, animadérrima, que espera o carnaval o ano todo, mas, aproveitar 4 dias de folga, quem não quer?! Seja pra passear, dançar, relaxar, sair, dançar, beber, festejar... Tem que aproveitar! É um país inteiro feliz, e precisamos entra no clima!

Meu carnaval esse ano foi tãããão chato que me causou um total bloqueio com o tema. Mas como é proibido pular algum tema, vou relatar a chatice vivida... Ficamos em casa, eu, Christian, João e Franscisco, com chuva, sem nada pra fazer. Nada mesmo. Um tédio sem fim que me traumatizou e serviu pra uma coisa: planejar com bastante antecedência meu, aliás, nosso, carnaval. Ano que vem passaremos 4 dias fantasiados, e só toma banho quem quiser (resolução de carnaval)!

Mas enfim, pra não vir aqui só pra reclamar do meu carnaval traumatizante e ficar parecendo a chata da paróquia que não teve nada de bom no carnaval, seguem alguns destaques:
João de pirata no carnaval da escola (uma lindeza!);
Rei Roberto na avenida (arrasou!);
Geisy Arruda (aquela baranguete) de destaque não sei onde;
Valesca Popozuda (quem???) fantasiada de banana;
e a Sandy, no auge da devassidão, bebendo cerveja no camarote da Sapucaí;
E é claro, o mais fofo, salvando meu feriado, João e Francisco fantasiados de palhaços na matinê do clube (terça feira, última chance de sairmos de casa. Ufa!)
Uma homenagem aos meus salvadores!
...






sábado, 12 de março de 2011

Atrás do bloco

O Brasil é o país do carnaval! E o carnaval é tradicionalmente conhecido como a festa da carne, mas, para mim, é a celebração da liberdade! Afinal, você conhece algum outro evento em que as pessoas se libertem tanto? É a festa da alegria, da fantasia, da perdição! É como se durante esses quatro dias todo mundo se esquecesse dos seus problemas e tudo virasse alegria, fantasia, brincadeira!

E a gente vê de tudo: É homem vestido de mulher, mulheres semi-nuas, fantasias de todos os tipos, gente sambando, gente pulando, gente beijando, gente bebendo como se o mundo fosse acabar... Cada um comemora ao seu modo. Tudo é festa!

Tem as escolas de samba do Rio de Janeiro, o frevo de Recife, os trios elétricos de Salvador, os bonecões de Olinda, os blocos de Minas Gerais... Cada lugarzinho do Brasil tem suas tradições para comemorar a maior festa do país! A animação é tanta que tem gente que na quarta-feira de cinzas já começa a planejar o destino do ano seguinte!

Mas o que mais me encanta é que, nessa festa, não há restrições nem diferenças: branco, preto, pobre, rico, homem, mulher, gay, adulto, criança... Todo mundo veste a fantasia e pula junto atrás do bloco, sem espaço para qualquer preconceito. Viva o país da diversidade! Viva o país do carnaval!


 Carnaval Rio de Janeiro 2011


Bloco Céu na Terra - Laranjeiras


Bloco Cordão do Boitatá - Centro


Sem dúvida

Quero começar me desculpando pelo atraso no post. Eu estava completamente sem concentração. Acho que por causa do aniversário, carnaval, planos... Sorry!

Antes de escrever livremente, andei pesquisando sobre o tema e me surpreendi ao ler que fé é diferente de acreditar, apesar da mesma semântica. Fé é crer em algo, alguém ou alguma ideia sem que haja qualquer dúvida sobre sua verdade. E para isso não é necessário qualquer prova, basta a nossa confiança.

Ao falar de fé, impossível não pensar em crença. Minha mãe é professora de religião em um colégio católico, onde estudei a vida toda, e por isso, sempre fui eleita a representante de religião da turma. Sempre achavam que eu era 'A' santinha. Hahaha. Independente da verdade, é engraçado como as pessoas nos identificam... mas voltando ao assunto: sou de família católica, acredito no Espiritismo, Macumba me intriga e já pensei ser Wicanna ou Budista!

Confio em Deus.

Em também em todos os Santos (Adoooro uma promessa e acredito intensamente). Tenho fé no AMOR, pois com ele e por ele tudo é possível.

Acredito na realização dos meus planos, sonhos, em um mundo melhor, em pessoas mais solidárias, no fim da fome, na preservação da natureza, nos meus pais, no desenvolvimento coletivo, na evolução do ser humano e seu espírito, na amizade verdadeira...

Eu boto fé!


#conheça e faça sua parte: http://www.objetivosdomilenio.org.br/

quinta-feira, 10 de março de 2011

Em pleno carnaval

Carnaval significa “despedida da carne”. É data cristã, e no Brasil é sinônimo de festa, samba, axé e muita diversão!

Quando penso em carnaval, o que me vem primeiro a mente é fantasia! Sempre me diverti muito vendo as pessoas fantasiadas; parecendo saídas de contos de fadas ou de filmes de terror, vindas de outros planetas, gerações ou épocas. Sem contar os personagens de desenhos e filmes, os super heróis, e tudo mais que a imaginação e criatividade permite!!!

Eu mesma já fui pirata, bailarina, homem, baiana, gato, bruxa, melindrosa, boneca de pano, etc...

Como é bom poder brincar de ser!

Quero ainda ser gueixa, fada, Cleópatra, mulher elástica, alienígena...

E ...“Sempre serei eu mesma e nunca mais serei a mesma.” (Clarisse Linspector)

E hoje, na despedida do carnaval e dos batuques contagiantes das escolas de samba; proponho pensar em fantasia como a possibilidade de sermos o que quisermos ser. E lembrar que somos infinitos; que existem mil possibilidades de nós!

Se carnaval é se despedir da carne, bom pensar que além de carne, somos também espírito! E este pode se fantasiar mais belo o ano todo. Portanto...

“Ô abre alas, que eu quero passar”.... Colocarei o bloco na rua e tocarei o samba da alegria, e mesmo sem serpentinas e confetes, farei a vida brilhar!

E termino me fantasiando de Vinícius de Morais dizendo: “Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.

Beijos, Rachel.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pra rimar com fé

Fé é que nem maré;

Vai e vem, mas nunca arreda o pé,

Pra vida andar pra frente e nunca de marcha ré.

Fé... difícil falar, difícil rimar...

Busco é sentir.

Entendendo que fé é acreditar e também é agir.

Fé envolve muito mais que oração; envolve principalmente interação.

E não tem segredo não; é lei de física: para toda ação há uma reação.

De mesma força e intensidade.

Já se deu conta da grandeza dessa oportunidade?

Sendo assim, digo por fim;

Que fé é saber que tudo está certo;

Que Deus está sempre por perto.

Beijo.

Convidado Castro: Tia Chris

TENHO FÉ EM QUE?

Há uma semana do carnaval, achei que Mariana fosse escolher qualquer tema mais pagão que esse: FÉ.

E falar sobre fé pra mim, que sou muito desconfiada, não é nada fácil!... Aliás foi bem dificil, porque nunca tinha parado pra pensar sobre o que acredito de verdade ou em como isso interfere na minha vida. E se ter fé é acreditar sem a necessidade de qualquer tipo de prova, me pergunto: tenho fé em que?

Tem gente que acredita em tudo... comer manga com leite mata!... tomar banho depois do almoço nem pensar!... quer ter uma vida tranquila depois da morte? basta comprar um terreninho no céu!! Tem quem acredite até em fadas e duendes! E assim muita gente vive, acreditando em tudo o que vê na TV, ouve por aí ou no que diz o seu pastor (ou quem quer que seja...). Será que é mesmo mais fácil acreditar sem duvidar?

Já li em algum lugar que pessoas doentes que tem fé, se curam mais rápido. Isso mostra o quão poderoso é pro ser humano acreditar! Acreditar não só em Deus, mas nas pessoas, num futuro melhor, no amor, na paz... ter fé acalma, conforta e faz tudo ter um porque: aah, Deus quis assim... oh,essa foi a vontade de Deus!

Cresci numa familia católica, vendo minha mãe rezar todas as noites, acender vela pra santo (vários!), fazer promessa (muitas!) e ficar muito brava quando o assunto é falta de fé.

Também já acendi velas pra Santa Rita, Nossa Senhora Aparecida e pra São Jorge. Fiz promessas (poucas!) e pra falar a verdade rezo muito pouco... muito menos do que deveria. Já fui a missa, igreja evangélica e centro espírita. Só não tentei a macumba (ainda!...) mas, apesar de não ter uma religião definida, algumas vezes na  minha vida precisei de uma ajudinha Divina, então pedi a Deus com toda minha fé. E posso dizer que ele me ouviu! Isso prova (olha ai a tal prova que tanto preciso!) que todos tem, mais do que dever, direito de ter fé.

Acho que depois de refletir muito (sim, pra escrever esse texto eu realmente refleti muito...), cheguei a conclusão que tenho muita fé naquilo que acredito!!

Quero terminar dizendo que amei o convite pra escrever aqui, e que foi uma delícia pesquisar, pensar, escrever, apagar, escrever de novo... e... de novo! Até a próxima!

BEIJOS. TIA CHRIS (CASTRO)